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Escola de Teatro | UFBA

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Nilda Spencer

Conheça a trajetória da atriz Nilda Spencer

Conheça a trajetória da atriz Nilda Spencer

Nilda Spencer nasceu em Salvador, no bairro Canela, no dia 18 de junho de 1924. Ela nasceu bem próximo de onde futuramente seria o seu "lar" por muitos anos, a Escola de Teatro.

Nos anos 50, foi convidada por Martim Gonçalves para fazer uma leitura do texto "Auto da Cananéia", de autoria de Gil Vicente, nas instalações provisórias da Escola de Teatro, na residência universitária da rua Araújo Pinho. A partir desse espetáculo, que estreou em novembro de 1956, no interior da Igreja de Santa Tereza, Nilda Spencer começou sua carreira profissional como atriz. Nesse mesmo ano, foi fundada a Escola de Teatro da Universidade da Bahia, na qual ela se matriculou para realizar seus estudos acadêmicos.

Ao ingressar na Escola, Nilda Spencer teve a oportunidade de trabalhar com vários diretores e atores convidados de outros estados e países, como Ana Edler, Othon Bastos, Brutus Pedreira, J.H. Koellreuter, Georg Aznour, Maria Fernanda, Sérgio Cardoso, Gianni Rato, Antônio Patino, Dulcina de Moraes, José Possi Neto, entre outros.

Dentre as montagens desse período em que participou, destacam-se: "Senhorita Júlia" de Strindberg, sob a direção de Eros Martim Gonçalves, espetáculo que inaugurou o Teatro Santo Antônio (atual Teatro Martim Gonçalves); "Um Bonde Chamado Desejo", de Tennessee Williams; "As Três Irmãs", de Tchekhov; e "Calígula", de Camus.

Nilda participou da primeira turma de formandos da Escola de Teatro em 1959, juntamente com João Gama, Roberto Assis, Othoniel Serra, Jurema Pena, Maria Ivandete, Julieta Bispo, Sônia dos Humildes e Lia Mara.

Em 1961, com a saída de Martim Gonçalves da direção da Escola, ela assumiu interinamente a direção, sendo substituída em 1965 por Antônio de Carvalho Assis Barros. Ela foi diretora mais três vezes da Escola de Teatro, sendo eleita sempre por unanimidade, mas em todas as ocasiões enfrentou grandes dificuldades financeiras e também políticas. Suas gestões atravessaram a ditadura militar e em muitos momentos ela teve, juntamente com seus colegas de profissão, textos dramáticos censurados, peças proibidas ou cortadas.

Na década de 80, Nilda Spencer fez parte da criação da Companhia de Teatro da UFBA, juntamente com o corpo docente, participando como atriz dos espetáculos: "Seis Personagens à Procura de Autor", de Pirandello, sob a direção de Harildo Deda; "Caixa de Sombra", de Michael Christofer, sob a direção de Harildo Deda; e "Tango", de Mrozek, sob a direção de Ewald Hackler.

No cinema, a atriz Nilda Spencer também brilhou, participando de vários filmes. Em 1968, foi convidada para fazer seu primeiro filme, "Juliana e D. Jorge", dirigido por Fred Souza Castro. Em 1975, participou do filme "Tenda dos Milagres", de Nelson Pereira dos Santos, e em 1976, participou de "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de Bruno Barreto. Em 1998, participou de "Memórias Póstumas de Braz Cubas", de André Klotzel.

Na televisão, ela participou, em 1981, de "Rosa Baiana", novela da TV Bandeirantes, rodada na Bahia. Em 1984, participou da minissérie da TV Globo, "Tenda dos Milagres", e em 1985, da minissérie "O Pagador de Promessas". O currículo de Nilda Spencer é múltiplo e vasto, como sua participação como colunista diária, a partir de 1969, do Jornal Tribuna da Bahia, e muitas outras atividades que a atriz, diretora e professora de teatro exerceu em sua vida.

Nilda Spencer faleceu em 09 de outubro de 2008, aos 85 anos de idade, em Salvador, sua terra natal, após sofrer duas paradas cardíacas em uma cirurgia.

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